terça-feira, 5 de junho de 2007

Alegorias e adereços

Fábio Saci (ex-Bahia) e Renato (Flamengo) usando adereços na comemoração - dias contados

O objetivo do futebol, da maneira mais crua possível, é fazer mais gols do que o time adversário. Gol é o objetivo maior e essência da competição no esporte. Natural que num momento em que se atinge a meta (literalmente) a alegria (tão apontada e batida como um dos sinônimos do futebol) é imensa e as comemorações quase que inevitaveis.


Algumas comemorações no entanto ganham destaque. Pelé tinha o soco no ar como marca registrada. Neto se atirava ao chão de joelho e dava dois "ganchos" no ar. Túlio Maravilha comeu até grama ao marcar seu gol mais importante. Viola e Paulo Nunes tinham comemorações irreverentes. Bebeto ensinou ao mundo como ninar um filho recém nascido. Romário ensinou como divulgar mensagem em uma camisa por baixo... a lista logicamente é enorme como a quantidade de gols ao longo de um bom campeonato.


Mas a FIFA, em ementa na regra que entrará em vigor a partir de 1º de julho, determinou atraves dos 8 membros do conselho da International Board (IFAB) proibir o uso de "adereços" nos jogadores, visando especialmente as comemorações.


No momento não são caso de punição pelos juízes, mas logo logo a irreverencia de alguns jogadores terá de ser controlada para evitar um cartão. É o caso por exemplo de Fábio Saci, que ganhou notoriedade nacional nos confrontos entre Bahia x Fluminense pela Copa do Brasil, ao comemorar seus gols usando um gorrinho vermelho e pulando com uma perna só (como fazia o colombiano Renteria no Internacional ano passado também), o que irritou os jogadores do Flu. Outro exemplo recente é do meia Renato do Flamengo também tem comemorado seus gols tirando do calção uma máscara de Urubu rei, fazendo menção ao mascoto rubro-negro.
Não sei não, mas acho que comemorações assim, não sendo desrespeitosas, de nada tiram o brilho do futebol (pelo contrário até). Não acha?

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